Aula Invertida - dica, definição e prática
Oi, gente!
Vamos falar de aula invertida? :)
Tenho utilizado essa metodologia e tem dado resultados incríveis.
São palavras bases e fundamentais para seguirmos: pesquisa, roteiro, anotações, significado e roda de conversa.
Preparei este texto seguindo 3 eixos: dica, definição e prática. Vamos lá?
A DICA
Acredito muito no poder da pesquisa. E nos dias de hoje, contamos com o apoio da tecnologia.
Falar que a internet faz parte do cotidiano de todos nós já virou clichê, certo? E pensando nessa realidade, reflita: o que você tem feito na internet? Que assuntos te interessam? A dica de hoje é essa: pesquise! Estude! Joga no Google! Com o tempo e com prática, vamos entendendo a dinâmica, as fontes, as opiniões, concordamos com algumas, discordamos de outras... mas é importantíssimo que tenhamos esse espírito pesquisador. Sobre tudo. Sempre que puder. Sejamos curiosos! E conte sempre com a BIMA, é claro! ;) compartilhar faz parte de uma aprendizagem significativa e ativa inclusive para nós, professores. Inspire a curiosidade. Deixe seus alunos saberem o quanto você gosta de aprender.
“NÃO APRENDO O QUE DIZES, APRENDO-TE” - José Pacheco
“NÃO APRENDO O QUE DIZES, APRENDO-TE” - José Pacheco
A DEFINIÇÃO - aula invertida
Aula invertida é o que o próprio nome diz: “Invertido” daquilo que estamos acostumados a fazer. Ela tem parte fundamental em casa, no ambiente externo da sala de aula. Mas não é simplesmente a pesquisa em si, É o momento da pesquisa que diferencia uma aula invertida de uma aula convencional. É no início do processo. Ah! E Tenha em mente que não é uma aula. São duas, no mínimo. Para facilitar, pensemos nesta sequência:
1- informar lição de casa (no caso, um roteiro de pesquisa, veja mais abaixo como criar um.)
2- introduzir de forma breve o conteúdo (é importante apresentar o tema neste momento sem delongas. Diga que conversaremos muito sobre isso na próxima aula e que vai ser incrível!)
3- o estudante faz a pesquisa em casa (baseados no roteiro que você fez para eles.)
4- o estudante anota suas descobertas e observações
5- roda de conversa em sala de aula
Notou como é invertido? Sensacional!
Mas faz diferença? Opa! Estudos comprovam que a aprendizagem Ativa traz resultados mais significativos. Para começar, se precisar diferenciar o que é ativo e passivo no viés da aprendizagem, Tenha sempre por perto uma imagem da pirâmide de William Glasser.
Em frente...
O que é e como criar um roteiro de pesquisa dirigido? (para crianças menores é interessante e seguro fazer um filtro)
Uma lista de vídeos ou textos sobre o assunto da aula:
Diga que podem escolher o melhor momento para assistir. Pode ser em casa, chamar a família pra assistirem juntos, usar o celular, o tablet o computador ou até a sala de informática da escola com um amigo. Que dessa forma, eles podem escolher o melhor momento para eles. Mostre assim, que você se preocupa com cada um. Note que com frases simples acabamos personalizando a atividade sem muito trabalho. MAs deixe claro que na próxima aula eles precisarão falar sobre o que viram e por isso, melhor anotarem tudo o que julgarem importante.
Marque a data da segunda aula. O ideal é que não demore muito.
PRÁTICA
Sou professora do terceiro ano. Vi no livro de arte que eles estudariam TEATRO nas próximas aulas. O material didático da escola já traz um material digital riquíssimo, o que facilitou a organização do roteiro.
Aula 1-
Oi, gente! A princípio, Teremos duas aulas sobre teatro. Vamos começar da lição de casa. “Como assim?” Eles disseram - ótimo. Surpresa é emoção. Emoção gera aprendizagem, isso é neurociência. ;)
Escrevam na agenda: com um responsável, acesse os sites do roteiro e anote observações. Continuaremos a aula amanhã.
Segue roteiro que eles receberam:
Só isso na aula 1. Fim da aula de arte de hoje.
Aula 2- momento 1
Agora sim, a mágica: roda de conversa
Parabenizei quem trouxe anotações. Disse a quem não trouxe que entendia e para aproveitarem a roda.
Determinamos regras para o bem do coletivo durante a conversa:
Levantar a mão para falar
Aguardar com paciência a vez de falar
Ouvir atentamente o amigo que está falando.
Expliquei que atenção neste caso é mais que aprender, é respeitar.
(Siga as regras. Mostre que elas são importantes e que você acredita nelas.)
Fiz isso e deixei fluir. Meu papel é e sempre será o de mediadora. Principalmente numa roda de conversa. Provocar a opinião de cada um e jamais impor opinião.
O que você achou? E o que mais observou? E na hora “tal”? E a companhia x em comparação a y? O que viu de diferente? E em comum?
Incentive que falem. Incentive que escutem.
Troca. Compartilhamento. Significado.
Aula 2 - final
Estavam mais que prontos para responderem as questões propostas pelo livro. Responderam maravilhosamente. Cada um do seu jeito. Mas todos falaram de teatro. E muito bem.
Autonomia. Protagonismo. Professora feliz.
Por: Patricia Vieira :)
1- informar lição de casa (no caso, um roteiro de pesquisa, veja mais abaixo como criar um.)
2- introduzir de forma breve o conteúdo (é importante apresentar o tema neste momento sem delongas. Diga que conversaremos muito sobre isso na próxima aula e que vai ser incrível!)
3- o estudante faz a pesquisa em casa (baseados no roteiro que você fez para eles.)
4- o estudante anota suas descobertas e observações
5- roda de conversa em sala de aula
Notou como é invertido? Sensacional!
Mas faz diferença? Opa! Estudos comprovam que a aprendizagem Ativa traz resultados mais significativos. Para começar, se precisar diferenciar o que é ativo e passivo no viés da aprendizagem, Tenha sempre por perto uma imagem da pirâmide de William Glasser.
Em frente...
O que é e como criar um roteiro de pesquisa dirigido? (para crianças menores é interessante e seguro fazer um filtro)
Uma lista de vídeos ou textos sobre o assunto da aula:
Você precisa definir o tema e conhecer bem o conteúdo.
Ter pelo menos 2 ou 3 fontes para colocar no roteiro.
Podem ser vídeos curtinhos, divertidos, desenhos animados...
Ter pelo menos 2 ou 3 fontes para colocar no roteiro.
Podem ser vídeos curtinhos, divertidos, desenhos animados...
Marque a data da segunda aula. O ideal é que não demore muito.
PRÁTICA
Sou professora do terceiro ano. Vi no livro de arte que eles estudariam TEATRO nas próximas aulas. O material didático da escola já traz um material digital riquíssimo, o que facilitou a organização do roteiro.
Aula 1-
Oi, gente! A princípio, Teremos duas aulas sobre teatro. Vamos começar da lição de casa. “Como assim?” Eles disseram - ótimo. Surpresa é emoção. Emoção gera aprendizagem, isso é neurociência. ;)
Escrevam na agenda: com um responsável, acesse os sites do roteiro e anote observações. Continuaremos a aula amanhã.
Segue roteiro que eles receberam:
Só isso na aula 1. Fim da aula de arte de hoje.
Aula 2- momento 1
Agora sim, a mágica: roda de conversa
Parabenizei quem trouxe anotações. Disse a quem não trouxe que entendia e para aproveitarem a roda.
Determinamos regras para o bem do coletivo durante a conversa:
Levantar a mão para falar
Aguardar com paciência a vez de falar
Ouvir atentamente o amigo que está falando.
Expliquei que atenção neste caso é mais que aprender, é respeitar.
(Siga as regras. Mostre que elas são importantes e que você acredita nelas.)
Fiz isso e deixei fluir. Meu papel é e sempre será o de mediadora. Principalmente numa roda de conversa. Provocar a opinião de cada um e jamais impor opinião.
O que você achou? E o que mais observou? E na hora “tal”? E a companhia x em comparação a y? O que viu de diferente? E em comum?
Incentive que falem. Incentive que escutem.
Troca. Compartilhamento. Significado.
Aula 2 - final
Estavam mais que prontos para responderem as questões propostas pelo livro. Responderam maravilhosamente. Cada um do seu jeito. Mas todos falaram de teatro. E muito bem.
Autonomia. Protagonismo. Professora feliz.
Por: Patricia Vieira :)
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